Alunos que encerram sua Participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, deixam seus relatos como incentivo para os demais participantes.
Cristiana Eduarda Barbosa, Letras-Português
Encerro minha experiência no PIBID com muita satisfação e alegria. Meus primeiros dez meses de projeto foram na escola Barão do Rio Branco em São Leopoldo. Tive diversas experiências como: produção de vídeos com os alunos para um festival, júri simulado no Palácio da Justiça em Porto Alegre, gincanas com os sextos anos (que deu um trabalho enorme hehe). Além dessas atividades, a que mais contribui para o início da minha trajetória na sala de aula foi o projeto “Adolescer”.
Começamos esse projeto com o sétimo ano, porque teve acontecimentos típicos da adolescência como: vontade de namorar, sair de casa, dúvidas sobre o corpo etc. Tivemos várias ideias, chamamos um doutor pediatra para tirar dúvidas numa conversa com os alunos, fomos ao teatro com eles e isso ajudou muito na compreensão dos estudantes sobre a adolescência. Consequentemente, tive uma enorme satisfação ao ver a diferença que o grupo do PIBID conseguiu fazer naquela turma.
Após dezesseis semanas, comecei de novo o projeto, agora na escola Arnaldo Grin, em Novo Hamburgo. Nessa escola a proposta foi diferente, tivemos um projeto interdisciplinar Letras + Matemática e todas as ações foram de maneira remota por motivos do vírus Covid-19. Fizemos estudos sobre a BNCC e a RCG. Apesar de não ter tido contato com os alunos e com a escola, aprendi muito com o grupo e, com as formações do PIBID, aprendi, principalmente, a conversar com outra área, a planejar e a diferenciar os métodos educacionais. Elaboramos uma história com base no jogo do RPG com desafios matemáticos, o que me proporcionou várias ideias sobre como os jogos podem ser aliados ao
ensino e a aprendizagem de forma didática e divertida.
Aos novos pibidianos o meu conselho é que aproveitem o máximo possível o Pibid. Não deixem de tirar dúvidas sobre a prática docente. Por fim, agradeço demais a oportunidade e vou sentir muita saudade - Cristiana.
Mário Pacífico, Matemática
No ano de 2014, fui convidado por uma professora a participar do Pibid, no início não dei muita atenção para o convite, mas, depois da insistência dela, acabei aceitando o convite e foi uma das melhores coisas que me aconteceu, no ano de 2014.
Quanto às minhas expectativas do Pibid, considerava um desafio participar do programa, pois nunca tinha tido contato com alunos dentro de sala de aula, como professor até aquele momento. Assim, no início, eu era muito tímido e as atividades do Pibid me ajudaram a perder essa timidez e manter uma boa comunicação com os alunos. Lembro, de que fui convidado na Escola Paul Harris, a ser um avaliador da apresentação da feira de ciências e, quando me dirigia aos grupos de apresentação, muitos alunos me falavam: “Nossa sor, não sei porque, pra ti eu não tenho vergonha de fazer a apresentação, eu me sinto tão à vontade.” Quando eu ouvi isso, eu tive a certeza que eu tinha atingido uma das minhas metas, que era entender como interagir com os alunos, o que é muito importante para um docente.
A Escola Paul Harris, na qual ingressei em 2014, está localizada na cidade de São Leopoldo e que se situava aos arredores da universidade. Nosso grupo do Pibid na época trabalhava com alunos do 6º ano ao 9º. Nós ficávamos dentro da sala de aula, na parte dos fundos, assistíamos às aulas ficávamos dispostos a auxiliar os alunos. Além disso, tínhamos uma reunião semanal para organização de atividades da semana seguinte, quando cada integrante tinha sua parte de responsabilidade e de dicas para incrementar nas aulas de Matemática. Em algumas reuniões, nós tínhamos a presença do diretor, que sempre se manteve presente. No ano de 2015, por motivos de ter ingressado em outra universidade, saí do Pibid
Retornei ao Pibid em 2020, ao reingressar no curso de Matemática, na Unisinos. Agora a escola é a EMEF Arnaldo Grin, situada na cidade de Novo Hamburgo, no bairro Santo Afonso. O momento coincidiu com a Pandemia, algo que a nossa geração ainda não tinha vivido. Considerei uma tarefa bem mais difícil participar do Pibid de forma remota, sem conhecer os alunos pessoalmente, apenas por vídeo chamada. No primeiro momento, ainda em 2020, não tínhamos previsão de retorno das aulas na escola, por conta das determinações estaduais. Apenas em 2021, no mês de maio, começamos ver a possibilidade de retorno das aulas presenciais, mas infelizmente não tive tempo de conhecer a escola e os alunos, isto é um ponto negativo que tive, mas entendo a situação da pandemia.
Para os novos pibidianos deixo a dica de serem responsáveis, pois o Pibid é compromisso com a sua formação e com a educação do nosso país - Mário.
Juliê Martin Dalpiaz, Matemática
Iniciei minha experiência no PIBID na Escola Getúlio Vargas, em Novo Hamburgo, de forma presencial e concluí na Fundação Liberato, podendo ter a experiência de participação na forma remota. Foram duas experiências muito importantes para a minha formação, pois tive a oportunidade de participação em sala de aula, tanto presencial quanto remota.
Na escola Getúlio Vargas participei de diversas atividades, como: conselhos de classes, observações de aulas, eventos, reforços e planejamento de atividades, juntamente com outros colegas, para aplicar no Ensino Fundamental. Essa atividade que ministrei, envolvia o conteúdo de potenciação e foi desenvolvido um jogo em grupos, sem ser aquela aula tradicional.
Já na Fundação Liberato, participei apenas de forma remota, o que me trouxe uma experiência única, em que todos estamos passando, devido à essa pandemia. Além de todas as formações que o PIBID proporciona e as Lives realizadas pela Fundação, fazíamos reuniões semanais e minha atividade principal foi planejar e realizar aulas de reforço para as turmas de primeiros anos.
Finalizando a minha participação no PIBID, durante todos esses meses, posso afirmar que vivenciei experiências incríveis, que me trouxeram aprendizagens importantes e que auxiliaram na minha formação como professora - Juliê.
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